sábado, 25 de outubro de 2014

A CURA DO CEGO DE NASCENÇA (Jo 9, 1-12)



O cego de nascença passava os dias sentado, a pedir esmola. Sua única alegria era ouvir o tilintar das moedas que caiam na sua saca. Era muito pouco. Ele desejava tanto viver!

Um dia, Jesus passou junto dele e olhou-o com entranhas de misericórdia. Um discípulo perguntou: 

«Rabi, quem pecou? Este ou seus pais, para ter nascido cego?» 


Qual a resposta de Jesus?

Para grande surpresa de todos, o Mestre disse: 
«Nem ele pecou, nem os seus pais, mas isto aconteceu para nele se manifestarem as obras de Deus». 
O cego quase não queria crer no que acabara de escutar.

Diante do sofrimento de alguém, 
o que há a fazer é escutar o grito de quem sofre para o libertar e salvar; 
é amá-lo.
E quando o cego ouviu Jesus dizer: «Eu sou a luz do mundo» uma esperança inabalável nasceu em seu coração. A si mesmo dizia: Farei tudo o que Ele me disser; obedecerei prontamente à sua Palavra.
De seguida, Jesus «cuspiu no chão, fez lodo com a saliva, ungiu os olhos do cego com o lodo e disse-lhe: ‘Vai, lava-te na piscina de Siloé.’ Ele foi, lavou-se e regressou a ver.» 
Que alegria ao dar-se conta de que via como toda a gente. De seus lábios brotou um hino ininterrupto de louvor a Deus por tão grande maravilha!

Creio que Deus está comigo e me envolve com seu infinito amor, 
nos momentos de maior dor e sofrimento?


(Texto da Oração de Outubro da 
Casa de Oração de Fátima)


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